13.10.06

Tem dias... dias que me sinto assim. que te sinto falta e nem sei quem tu és, qual dos muitos que me faltam.
Lembro de um rosto, de um carinho, de palavras bruscas de uma, o outro que trazia um abraço. Lembro desejos recalcados, DEus! como quis ter aquela mulher só por querer ser um pouco mais ela. E como te tive a ti. Agora longe. Tudo à distância de um mar tão grande que mesmo sereia não conseguiria aí chegar, não quereria... agora na terra do mar.
São estes os dias em que não sei se me perdi, em que julgo que onde tudo deixei deixei me a mim também. Sei que sim. Não sei se é por estar febril, mas hoje lembro tanto... Queria escrever-te das formas que nunca consegui, escrever o teu peito que cheirava a mel quando, e ainda, me dás colo, o cafuné que fazias quando deitava em ti e cheiravas a lavanda, a lagrima água de banho que ficou gravada enquanto descia pelo teu rosto. Estas são as três mulheres que lembro.
Da outra só quero o que sentia quando te encostavas a mim, o que queria sentir de tesão por ti. Sinto e penso... Um dia. E tu, tu, tu, tu, tu, tu.... TU que eu não deixei mas que quiseste largar, TU que me fez partir quando já estava longe, tu que sinto fugido do tempo bom, escondido no escuro, largado... obrigado a forçar me. Primeiro a amar... depois largar. Não queria ter ficado sem ti, e de ti sei que o cheiro vai ser sempre o mesmo... leve, entre o sexo e o jasmim. Sei te e sabi te rapazinho desajeitado, homem sem ginga, mas sempre te quis assim. Já não sei amar outro, já não quero mais nenhum no meu corpo. Desaprendi as artes contigo, perdi o meu beijo... e o coração que deixei aí... esse, partiste.
Já não busco tesão, muito menos amor... iludo me com a passagem de um tempo que será sempre longo demais, longe de mim.

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