24.10.11

Um poema que um dia escrevi (aquele de que eu gosto mais)

Maria, filha de Maria,
Não é princesa do mar,
Nem orla de espuma, nem onda fugaz...
É som, é ruído, é vento.

Nunca deixa de sonhar,
É moinho, cata-vento,
É sol e é vida, é ar,
É semente e rebento.

E se a encontrares perdida,
Não acordes seu sorriso,
A terra conta-lhe a vida,
Para os homens perdeu o siso.

Maria, filha de maria,
É tudo e é ninguém.
Nos seus olhos, Fantasia,
Presente de sua mãe.

*escrito a 22/02/2001

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