28.1.12

um dos privilégios de ser livre

De corpo aberto e boca molhada, a encontrar outros sagrados, em beijo espontâneo ao que a vida nos dá. E pelo meio a bênção de príncipes em crescimento, perdidos num encontro que não se sabe bem quando será, e um trilho de corações a preparar a chegada. Menti, na caixa não estava uma ovelha, estava um pouco do meu coração... tão solto quanto os braços arremessando meio mundo e mundo e meio, tão completo quanto a pele que sente todas as mãos numa só, tão tonto quanto um coração externalizado num peito, tão aceite quanto a busca da montada, certa e dura, enquanto rio do já expectável.
Para um dia me seguires... para um dia também me enlaçares.

Porque o amor também espreita numa rua e se escreve em canos e painéis, usa preto, vermelho e azul e deixa rasto nas mãos e na pedra.

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